segunda-feira, 11 de junho de 2018

Resenha do Odin's Krieger Fest 2018 em Curitiba

E aí, galera!

Foto por Andressa Araújo
Há uma semana aconteceu o Odin's Krieger Fest aqui em Curitiba, e eu fui cobrir o evento pelo Cena Medieval pra contar como foram os shows e deixar tudo documentadinho aqui com os detalhes do festival pra vocês.



Vou começar falando sobre a casa, já que foi a primeira vez que fui no Hermes, em Curitiba. Achei ela boa, bem organizada, tendo uma pista espaçosa (ao menos pro volume de pessoas em relação a esse evento), dois bares, sendo um em um pequeno espaço elevado bem em frente ao palco e outro mais separado (o que eu achei ótimo por quê não juntava muvuca) onde eram vendidos o Hidromel do festival, Chopp da casa (ambos do c*****o) e o que mais era oferecido, em questão de espaço, ela teve o suficiente para o festival, contando com um espaço no fundo da casa para as lojas e venda de acessórios temáticos, no fim não ficou apertado e a galera conseguia se movimentar muito bem pela casa.

Agora aos shows: Foram quatro shows bem diferentes que fizeram uma noite fantástica, cada um com um estilo musical onde uma variedade enorme de instrumentos passaram pelo palco.

Foto por Isabella
Captain Cornelius fez um show energético, animado e com bastante bate-cabeça, seguindo muito bem a proposta do Irish Punk, com músicas rápidas. Além da Guitarra, Baixo e Bateria, trouxeram ao palco também o Teclado (hora aproveitado nos sons de Sanfona tb), o Banjo e o Bandolim. Entre alguns covers que fizeram, tocaram músicas do The Dreadnoughts (Polka Never Dies), Flogging Molly (Drunken Lullabies) e Dropkick Murphy's (Shipping up to Boston), além de releituras de outras músicas famosas do estilo, como Irish Rover.

Foto por Andressa Araújo
Terra Celta cumpriu muito bem o seu papel de fazer todo mundo pular com suas músicas animadas e positivas, hora falando sobre tratar bem o meio ambiente, hora sobre ficar absurdamente bêbado. Acredito que foi uma das bandas com mais instrumentos no palco, só não digo com certeza porque Faun é um páreo duro, usando além da Guitarra, Baixo e Bateria, Teclado, Violino, Banjo, Bandolim, Accordeon, Gaita de Fole, Tin Whistle, Flauta Doce e Flauta Transversal (e não sei se são todos...). Seu ritmo contagiante era seguido pela galera nas palmas e até rolou Raul e uma palhinha de Wando acompanhado pela galera, só pra provar que metaleiro também é romântico (palavras do Elcio). Tocaram várias músicas, entre elas, O Quadrado, Ressaca, Até o Último Gole, Gaia, apresentaram uma música nova, a Terra Celta e muitas outras.

Foto por Andressa Araújo
O show do Metsatöll foi o mais pesado da noite, honrando muito o nome que os caras construíram. Sempre animando a galera e puxando palmas para acompanhar as músicas, com instrumentais pesados misturados à uma harpa de boca, uma gaita, um tipo de citara e uma harpa eslavas, além de flautas e vocais guturais e bem graves, eles embalaram a galera com músicas em estoniano e cantos que, em certos momentos, pareciam causar um transe nos músicos e no público, em outros, todo o peso do metal chegava e fazia as cabeças da multidão balançarem no ritmo da música. A setlist foi bem composta por músicas de quase todos os álbuns, Külmking, Metslase Veri, Must hunt, Küü, Kivine maa, Vaid vaprust, Saaremaa vägimees, Tõrrede kõhtudes, Merehunt, "Kuni pole kodus, olen kaugel teel" , Veelind, Metsaviha 2 e Minu kodu.

Foto por Andressa Araújo
E finalmente para fechar a noite vinha Faun. Uma banda muito aguardada por mim, porra, 11 anos! pela grande maioria na casa, com seu estilo diferente, sem metal, guitarras, baixos e só com instrumentos mais tradicionais mas usando um fundo eletrônico, eles levaram pro palco instrumentos como uma Nyckelharpa, um Cistre, uma Gaita de Fole, Harpas, um Hurdy Gurdy, um Bodhrán, uma Meia lua e uns chocalhos exóticos (pareciam conchas presas)(talvez eu tenha esquecido algum). Aquele som que faz pular, dançar, bater palma, gritar junto (mesmo dando "errado" no "treino", mas o Oliver curtiu quando o grito saiu certinho, hahaha) e te leva junto com eles pra época dos druidas (a não ser quando tocaram Odin, né?) fizeram todo mundo se sentir muito recompensado por ter estarem lá. A Setlist foi composta de Andro, Wind und Geige, Alba, Walpurgisnacht (a dos gritos), Nacht Des Nordens, Blaue Stunde, Odin, Pearl, Feuer, Iduna e Rhiannon, aí após uma insistencia dos fãs eles voltaram pra fechar a noite com Wenn wir uns wiedersehen e Diese kalte Nacht.

Todos os shows foram animais, não tenho muito mais o que comentar, mas é certo que são bandas que valem muito a pena ser assistidas ao vivo, tanto pela qualidade da música quanto pelo carisma dos músicos. Eu iria de novo... muitas vezes hahaha.

Valeu! Até mais, galera!

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