Assim como no ano anterior, o evento portou reenactment de lutas nórdicas com o grupo curitibano Skjaldborg e estandes onde artesanato, vestuário e o hidromel Mjödr eram comercializados.
Foto por Odin's Krieger Fest
Começando um pouco antes do horário esperado, com muita gente ainda por chegar no local, porém dentro do horário previsto no evento, a banda Mandala Folk abriu o festival com seu som que vai desde o folclore irlandês a temas tradicionais de diversas partes da Europa, passando por versões folk de clássicos do rock'n roll. Apesar de não haver ainda um público numeroso na pista, a banda foi apreciada com atenção pelos presentes.
Foto por Odin's Krieger Fest
Em seguida, após o devido tempo para a troca de equipamentos e etc, os paulistas do Hugin Munin subiram ao palco para executar seu death metal com temática nórdica. É um som pesado, com melodias pesadas, digno do título de death metal, daquela escola mais crua e sem firulas. Algumas melodias por trás dos riffs pesados nos remetem ao folclore escandinavo e suas estruturas rítmicas/melódicas, mas de fato, o som como um todo é um death metal bem pesado. A temática das músicas se encaixa na proposta do evento, sendo de fato o show mais indicado para uma sessão de combate viking; exatamente o que estava por vir com os guerreiros do clã Skjaldborg.
Durante o show do Hugin Munin, o grupo Skjaldborg realizou seu número de reenactment como no ano anterior, garantindo um espetáculo dentro de outro. A surpresa de alguns e admiração de muitos no momento rendeu um show à parte com espadas, escudos e machados.
Tocando pela terceira vez em Curitiba, o Tuatha de Danann assumiu o palco na sequência, sendo a atração que mais angariou atenção, coros em uníssono e interação entre público-banda no festival inteiro. O público quase em sua totalidade cantou os temas mais conhecidos da banda, que não deixou a animação cair em momento nenhum. Destaques para Bella Natura, Land of Youth e Tan PinGaratan, embora o repertório inteiro tenha agradado a grande maioria dos presentes. O público e suas reações mostraram que a banda possui muitos fãs no sul do país, especialmente na capital paranaense e no interior do Paraná, pois vários dos presentes por mim abordados vieram de outras cidades para prestigiar o evento.
Foto por Jokers Pub
Um ponto alto do show da banda mineira foi quando Alex Navar (gaiteiro da banda) chamou um amigo ao palco, um conterrâneo seu do Rio de Janeiro chamado Thadeu Farias. Ao subir no palco, Thadeu agradeceu a presença de todos no evento e pediu a mão de sua namorada Carmen Queiroz em casamento. Ambos colocaram alianças com motivos célticos (réplicas de anéis de casamento tradicionais irlandeses) e foram saudados pelo público com palmas e brados, além dos votos de felicidades ao casal.
Na sequência, Thuata de Danann tocou um set contendo o "Wedding Reel", um tema festivo comumente tocado em festas de casamento na Irlanda. Foi um momento especial de emoção compartilhada, algo realmente belo de se presenciar.
Já no final da noite, os holandeses do Rapalje subiram ao palco, saudando a platéia e iniciando com um dueto entre gaita de foles escocesa e fiddle, sendo temas agitados que prendiam a atenção enquanto outros membros progressivamente adentravam com seus instrumentos na levada celta que a banda é conhecida por praticar.
Foto por Odin's Krieger Fest
Ao passo que no começo pareciam um pouco formais, esbanjaram desenvoltura no amplo repertório que possuem, tocando desde temas escoceses a drinking song irlandesas e até mesmo alguns temas que também são "drinking songs", porém de origem germânica, como Wat zullen we drinken (Zeven dagen lang), música que literalmente questiona:
Que sede! O que iremos beber por sete dias? Haverá o bastante para nós?
Enfim, questionamentos que certamente ouviríamos em alguma taverna na idade média.
Que sede! O que iremos beber por sete dias? Haverá o bastante para nós?
Enfim, questionamentos que certamente ouviríamos em alguma taverna na idade média.
Destaque para a dançarina Samya Kenda que fez uma intervenção com suas belas danças
enquanto o Rapalje tocava "Raggle Taggle Gipsy", uma apresentação que caiu muito bem
na metade do show, dando uma boa diversificada no show dos holandeses.
A banda ainda distribuiu CDs para o público e também ofereceu seu material para venda.
enquanto o Rapalje tocava "Raggle Taggle Gipsy", uma apresentação que caiu muito bem
na metade do show, dando uma boa diversificada no show dos holandeses.
A banda ainda distribuiu CDs para o público e também ofereceu seu material para venda.
Assim foi a segunda edição do Odin's Krieger Fest em Curitiba, um evento que encheu a
casa com uma boa variedade de estilos e de público, que em parte foi à carater apreciar uma noite de boa música em um ambiente agradável.
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