Estamos a uma semana de ocorrer a sétima edição do Odin’s Krieger Fest, e dessa vez a banda principal, como na última edição ~onde trouxeram o Heidevolk (veja aqui as resenhas do show em São Paulo, do show em Curitiba e da entrevista que fizemos com a banda!)~,também vem da holanda e é novata no solo brasileiro!
Mas dessa vez a ela tem estilo bastante diferente, mais festeiro e descontraído, teremos encabeçando o festival uma banda de folk mais tradicional, o animado Rapalje.
O line-up muda um pouco em cada lugar, sendo que o headliner Rapalje é a única banda que estará presente nos três estados. No final fica assim:
21/Julho – Belo Horizonte
Rapalje, Terra Celta, Galwem e Hagbard
22/Julho – Curitiba
Rapalje, Tuatha de Danann, Hugin Munin e Mandala Folk
23/Julho – São Paulo
Rapalje, Tuatha de Danann, Hugin Munin, Hagbard e Confraria da Costa
A maioria dessas bandas já fez ótimas apresentações em edições anteriores do Odin's Krieger. Veja um pouco sobre cada uma delas:
Confraria da Costa, formada em Curitiba (PR) em 2010. Como o nome já sugere, trata-se de um grupo de Rock Pirata, com letras sobre pilhagens, motins, bebedeiras e aventuras. Esteve presente nos dois dias do Odin's Krieger Heathen Edition, a edição especial que rolou no final de 2016 com o Heidevolk, e o motivo para a organização trazê-los de volta é muito claro: esses piratas tem um grande carisma e capacidade de agitar a galera com suas letras e apresentação irreverente.
Hugin Munin, essa já é figura carimbada e constante em muitas edições do Odin's Krieger. São naturais de Santos/SP e estão “na estrada” desde 2008. A temática das letras, como o nome sugere, é a cultura viking e a mitologia nórdica, mas o som é distante do que se convencionou chamar de “viking metal”, sendo muito mais puxado para os tradicionais thrash e heavy metal. Uma das atrações favoritas da galera mais troo que frequenta o evento.
Mandala Folk, mais uma banda de Curitiba (PR), formada em 2004 e cujo som é, como eles próprios definem, fruto de viagens pela Irlanda, Espanha e demais países que tiveram influência da cultura celta. A banda conta com não uma, mas duas vielas de roda, que é um instrumento de corda medieval, tocado com uma manivela. Estiveram presentes no segundo dia da edição regular de 2016 do Odin's, em São Paulo, e agoram voltam ao festival para compor o line-up em sua cidade natal, novamente no segundo dia.
Galwem, a banda de São João del Rei (MG) formada em 2002, produzem um folk rock e aproveitam muito bem instrumentos como violino, flauta e bandolim para dar um ar mais animado para suas músicas, suas músicas são cantadas em português, bem humoradas e animadas, o que os faz terem uma abordagem diferenciada de outras bandas do festival. As letras são muito bem desenvolvidas e contam diversas histórias.
Hagbard, nativos de Juiz de Fora (MG), e na ativa desde 2010, são mais um nome a compor o cenário nacional de folk-metal (o nome da banda, por sinal, é inspirado em um herói da mitologia nórdica). Será a primeira vez deles no Odin's, e nisso o festival mostra sua vocação de não apenas reunir nomes conhecidos do cenário nacional, como também trazer à tona nomes novos e com potencial. Os públicos de Belo Horizonte e São Paulo poderão conferir a qualidade do material.
Terra Celta, o grupo de Londrina (PR) formado em 2005 que surpreende com seu incrível carisma e animação cada vez que sobe no palco. A sonoridade da banda tem inspiração celta, com uso de instrumentos típicos como viela de roda, gaita de fole e nyckellharpa, mas com letras em português e temáticas provocativas que apelam para emoção e humor do público. Em 2016 eles estiveram presentes no Odin's tanto na edição regular quando na edição especial, e agora estão voltando para a terceira participação seguida.
Tuatha de Danann, provavelmente o nome mais pioneiro no folk-metal brasileiro (e mesmo no gênero folk, genericamente falando). Formado em 1994 em Varginha (MG), o grupo vem desde então compondo canções de heavy metal com influência da sonoridade e principalmente da mitologia celta. As letras, sempre em inglês, são carregadas com a temática relacionada a seres mágicos e sabedoria de druidas, e a banda é reconhecida internacionalmente, tendo participado em 2005 da competição Metal Battle, dentro do Wacken Open Air. Estiveram presentes na edição regular do Odin's Krieger em 2016 e agora voltam para agitar os público de Curitiba e São Paulo. Veja aqui o artigo completo que feito pelo Cena Medieval sobre o Tuatha de Danann.
Rapalje, o headliner e grande novidade trazida esse ano pela organização do Odin's Krieger. Formada em 1996, na Holanda, a banda vem desde então sendo um dos ícones da música folk na Europa. O som é uma mistura de sonoridades irlandesas, escocesas e holandesas, com letras em holandês e também em inglês. Não pudemos vê-los ao vivo aqui no Brasil ainda, mas a sua reputação é de ser uma banda animada, bem humorada e de energia contagiante no palco. A descrição no site da banda diz:
"Os músicos do Rapalje, com seus cabelos selvagens e seus kilts medievais, criam uma energia flamejante com seu entusiasmo e motivação. Com baladas sensíveis, canções ardentes e vivas melodias celtas, o Rapalje eletrifica seu público. Um show do Rapalje é como uma jornada pelo tempo com licenciosidade reconhecível e um rústico modo de vida".
Para o divertimento em intervalos, lutas temáticas serão realizadas por três grupos, cada um em uma apresentação do evento, o Ordo Draconis Belli, o Lâminas das Gerais e o Skjäldborg, respectivamente em São Paulo, Belo Horizonte e Curitiba.
Os três grupos fazem uma ação muito interessante de recriacionismo e são bem conhecidos nessa área.
O Lâminas das Gerais tem como foco o HMB (esporte de combate medieval), e por isso utilizam equipamentos mais condizentes com o período europeu medieval do século XII~XIV, como cotas de malha cobertas por armaduras full-plate, great-helms, escudos de empunhadura dupla e espadas.
O Skjäldborg foca mais na parte recriacionista da época Viking, tendo como base os guerreiros do século VII~IV da região escandinava, utilizando cotas de malha, armaduras lamellar e acolchoadas, elmos baseados nos Spangelhelms e Gjermundbu, escudos de empunhadura central, machados, lanças e espadas.
A Ordo Draconis Belli por sua vez já tem uma abordagem mais ampla, aproveitando desde os século VIII (era viking, escudos de empunhadura central, lamellar de couro com cota de malha, machados, lanças e espadas) até chegar a aproximadamente o século XI (com padrões de tabardos, traços de armaduras mais fechadas como great-helms, escudos de empunhadura dupla e espada).
Os três grupos estudam combate medieval e fazem as apresentações com base em seus estudos, utilizando as técnicas em batalha para decidir qual dos lutadores ganhará enquanto animam o pessoal que os assiste.
E daqui a uma semana, vamos conferir isso tudo ao vivo!
Os ingressos de Curitiba já esgotaram, mas você ainda tem chance de conseguir entradas para Belo Horizonte e São Paulo.
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