VII Jantar Medieval do Taberna Folk: uma noite pra ficar na memória

Hail, amantes de medievalismo.

Neste final de semana houve praticamente três eventos bacanas: a sétima edição do Jantar Medieval doTaberna Folk, a primeira Feira Schola Militum e o segundo Banquete MedievalSchola Militum. Infelizmente, este que vos fala pôde comparecer em apenas um dos três eventos, então neste post falarei apenas dele.

O Jantar do Taberna é um evento que acontece anualmente e anualmente gera muita expectativa. E digo não apenas por mim, mas também por todos com quem conversei sobre o assunto, que o evento atendeu e superou o que se esperava dele.

Foto por Ana Both

É sabido que a cada ano o Taberna aumenta as proporções do evento e a cada ano eles se superam em fazer uma festa bacana. Também, pudera: eles não se contentam em fazer um show excepcional, mas também colocam a mão na massa em todos os setores do evento. Na entrada, encontrei o Romagnolo conferindo ingressos e recebendo a galera. No bar, foi o próprio Hugo que encheu meu horn com vinho. E em outros momentos vi o Ricardo, a Karina e o Bardo de um lado pro outro no evento garantindo que tudo estivesse correndo bem.

Havia três ambientes bem delimitados. Passando pela entrada, você logo estava no primeiro, com as arenas de luta e de arquearia. Descendo mais um pouco, encontrava-se o palco principal e de frente para ele a tenda principal com mesas para convidados e a comida já sendo servida. No último ambiente, uma feira com grande variedade de produtos e expositores, além de uma fogueira pra se sentar em volta com os amigos e mais mesas para convidados.

Foto por Ana Both

A comida estava sensacional. De entrada, pães e pastas diversos. Pouco depois começaram a ser servidos também os caldos e as carnes, boi, porco e frango. E bebida, muita bebida. Vinho, cerveja, refrigerante e sucos à vontade, pra beberrão nenhum botar defeito. Apesar dos bares (haviam 2) serem grandes, um pouco de fila inevitavelmente se formava. Mas nada que chegasse a ser incômodo – eu, pelo menos, enchi meu horn e os copos de alguns amigos duas ou três vezes.

Foto por Ana Both

Os espetáculos atrasaram um pouco em relação ao cronograma, mas foram todos muito bons. Destacaria as apresentações do Navar and Friends, com participação especial do Bruno Maia (Tuatha de Danann), do Jornada Ancestral e do Draumur, que na última dança colocou algumas centenas de convidados ébrios pra arriscar passos numa dança circular. E é claro, a apresentação do próprio Taberna, sempre muito boa. Gostei especialmente do repertório dessa vez, que além das músicas tradicionais, incluiu (assim como no ano passado) The Bard’s Song (cover do Blind Guardian), pra alegria de nerds e headbangers inveterados como eu.

Enfim, a impressão que eu fiquei foi de que o tempo do evento passou muito rápido. Tinha muita coisa pra ver, muita comida boa e muitos amigos da cena pra encontrar e conversar. Não consegui atirar na arena e vi pouco das lutas, e fiquei desejando ter levado meu violão pra tocar e contribuir com a cantoria em volta da fogueira. Mas ano que vem tem mais e eu com certeza estarei lá.

Foto por Ana Both

E pra quem, como eu, não se cansa de ver o Taberna tocar ao vivo, neste próximo final de semana eles vão estar no Sesc Vila Mariana para a Virada Cultural (entrada gratuita), às 22h00.

Teve outras impressões sobre o evento? Algo a acrescentar? Deixe um comentário!

Um abraço e nos vemos na Virada!